O cantor e compositor desfilou de bermuda, camiseta e chinelos pelas ruas de Ipanema, Zona Sul do Rio EGO 02/11/09 – 16H43
Na tarde de sol desta segunda-feira, 2, o cantor e compositor Chico Buarque trocou a sua tradicional caminhada pela orla de Ipanema, na Zona Sul do Rio, por uma ida até a padaria perto de sua casa. Chico comprou duas baguetes para o lanchinho da tarde.
Francisco Buarque de Hollanda nasceu em 19 de junho de 1944 na cidade do Rio de Janeiro, filho de Sérgio Buarque de Hollanda(1902–1982), um importante historiador e jornalista brasileiro, e de Maria Amélia Cesário Alvim (1910–2010), pintora e pianista.[3]Nos primeiros versos da sua canção “Paratodos“, Chico Buarque celebra seus ascendentes familiares: O meu pai era paulista / Meu avô, pernambucano / O meu bisavô, mineiro / Meu tataravô, baiano. O “avô pernambucano” ao qual o cantor se refere era paterno: Cristóvão Buarque de Hollanda. Já o “bisavô mineiro”, Francisco Cesário Alvim, e o “tataravô baiano”, Eulálio da Costa Carvalho, eram pelo lado materno.
Em 1946, mudou-se para São Paulo, onde o pai assumiu a direção do Museu do Ipiranga. Chico sempre revelou interesses pela música, tal interesse foi bastante reforçado pela convivência com intelectuais como Vinicius de Moraes e Paulo Vanzolini.[11]
Em 1953, Sérgio Buarque de Hollanda, pai do cantor, foi convidado para lecionar na Universidade de Roma. A família Buarque de Hollanda, então, muda-se para a Itália. Chico aprende dois idiomas estrangeiros, na escola fala inglês, e nas ruas, italiano. Nessa época, compõe as suas primeiras marchinhas de Carnaval.[11]
Chico regressa ao Brasil em 1960. No ano seguinte, produz suas primeiras crônicas no jornal Verbâmidas, do Colégio Santa Cruz de São Paulo, nome criado por ele.[12] Sua primeira aparição na imprensa, porém, não foi em relação ao seu trabalho, mas sim policial. Publicada, no jornal Última Hora, de São Paulo, a notícia de que Chico e um amigo furtaram um carro nas proximidades do estádio do Pacaembu para passear pela madrugada paulista foi anunciada com a manchete “Pivetes furtaram um carro: presos”.[13][14]
Em 1998, o artista foi homenageado no Desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro, pela GRES Estação Primeira de Mangueira, no enredo “Chico Buarque da Mangueira”. A escola verde e rosa dividiu o título de campeã daquele carnaval com a Beija-Flor de Nilópolis.[15][16]
Em 2015, participou da canção “Trono de Estudar”, composta por Dani Black em apoio aos estudantes que se articularam contra o projeto de reorganização escolar do governo estadual de São Paulo. A faixa teve a participação de outros 17 artistas brasileiros: Arnaldo Antunes (ex-Titãs), Tiê, Dado Villa-Lobos (Legião Urbana), Paulo Miklos (Titãs), Tiago Iorc, Lucas Silveira (Fresno), Filipe Catto, Zélia Duncan, Pedro Luís (Pedro Luís & A Parede), Fernando Anitelli (O Teatro Mágico), André Whoong, Lucas Santtana, Miranda Kassin, Tetê Espíndola, Helio Flanders (Vanguart), Felipe Roseno e Xuxa Levy.
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