Empreendedor cria sacolé de Chandon no RJ

Conheça o Chandonlé, que é encontrado na praia do Leblon e em eventos com food trucks

Por Adriano Lira
chandonle
Ruan Nemeczyk, da Chandonlé (Foto: Divulgação)

Os sacolés (ou geladinhos, gelinhos ou dindins, como são chamados dependendo da região) são bastante consumidos no país. Normalmente, são feitos de sucos de fruta, custam menos do que sorvetes e picolés e fazem a alegria das crianças. Agora, um empreendedor carioca criou uma variação requintada do sacolé: o Chandonlé, que mistura o espumante Chandon com frutas.

O criador desse sacolé gourmet é Ruan Nemeczyk, 27 anos. Nascido em Lontras (SC) e morando no Rio de Janeiro desde bebê, Nemeczyk é formado em contabilidade e trabalha em uma consultoria.

Ele diz que teve a inspiração para o negócio no Carnaval deste ano. Durante os festejos, é proibido beber em garrafas de vidro. Como as garrafas de espumante são sempre deste material, o empreendedor concluiu que os sacolés poderiam ser uma alternativa aos foliões amantes de Chandon.

Seu primeiro teste foi em um bloco pré-Carnaval. Nemeczyk preparou cerca de 70 unidades e as vendeu rapidamente. No Carnaval, seu produto fez sucesso. Foi aí que ele percebeu que sua ideia poderia ser um bom negócio.

O Chandonlé é servido em taças (Foto: Divulgação)O Chandonlé é servido em taças (Foto: Divulgação)

Depois da folia, parou por um tempo para estruturar o negócio. No começo, Nemeczyk vendia os sacolés em um isopor comum. Hoje, a apresentação melhorou. O isopor é personalizado e o Chandonlé é servido em uma taça, que fica como um presente para os clientes.

O Chandonlé é vendido em três sabores: morango, coco e abacaxi com hortelã. A unidade custa R$ 10. Nemeczyk não revela suas margens, mas diz que a lucratividade do produto é boa.

Após o Carnaval, Nemeczyk levou seu negócio para as praias da zona sul. Começou vendendo em Ipanema, mas estabeleceu-se na praia do Leblon ao perceber que, ali, o movimento era maior.

O empreendedor também marca presença em eventos de food trucks. Nessas ocasiões, como a venda de embalagens de vidro é permitida, Nemeczyk também vende garrafas de Chandon. Cada uma custa R$ 30.

Atualmente, o empreendedor concilia a venda dos sacolés gourmet com o trabalho na consultoria. Mas afirma que deve se dedicar exclusivamente ao negócio próprio caso as vendas do verão sejam boas. No futuro, Nemeczyk planeja abrir champanherias que tem o Chandonlé como carro-chefe. Franquear o negócio também é uma possibilidade considerada por ele.

Fonte: http://revistapegn.globo.com/Banco-de-ideias/noticia/2015/11/empreendedor-cria-sacole-de-chandon-no-rj.html

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