Conheça o Chandonlé, que é encontrado na praia do Leblon e em eventos com food trucks
Os sacolés (ou geladinhos, gelinhos ou dindins, como são chamados dependendo da região) são bastante consumidos no país. Normalmente, são feitos de sucos de fruta, custam menos do que sorvetes e picolés e fazem a alegria das crianças. Agora, um empreendedor carioca criou uma variação requintada do sacolé: o Chandonlé, que mistura o espumante Chandon com frutas.
O criador desse sacolé gourmet é Ruan Nemeczyk, 27 anos. Nascido em Lontras (SC) e morando no Rio de Janeiro desde bebê, Nemeczyk é formado em contabilidade e trabalha em uma consultoria.
Ele diz que teve a inspiração para o negócio no Carnaval deste ano. Durante os festejos, é proibido beber em garrafas de vidro. Como as garrafas de espumante são sempre deste material, o empreendedor concluiu que os sacolés poderiam ser uma alternativa aos foliões amantes de Chandon.
Seu primeiro teste foi em um bloco pré-Carnaval. Nemeczyk preparou cerca de 70 unidades e as vendeu rapidamente. No Carnaval, seu produto fez sucesso. Foi aí que ele percebeu que sua ideia poderia ser um bom negócio.
Depois da folia, parou por um tempo para estruturar o negócio. No começo, Nemeczyk vendia os sacolés em um isopor comum. Hoje, a apresentação melhorou. O isopor é personalizado e o Chandonlé é servido em uma taça, que fica como um presente para os clientes.
O Chandonlé é vendido em três sabores: morango, coco e abacaxi com hortelã. A unidade custa R$ 10. Nemeczyk não revela suas margens, mas diz que a lucratividade do produto é boa.
Após o Carnaval, Nemeczyk levou seu negócio para as praias da zona sul. Começou vendendo em Ipanema, mas estabeleceu-se na praia do Leblon ao perceber que, ali, o movimento era maior.
O empreendedor também marca presença em eventos de food trucks. Nessas ocasiões, como a venda de embalagens de vidro é permitida, Nemeczyk também vende garrafas de Chandon. Cada uma custa R$ 30.
Atualmente, o empreendedor concilia a venda dos sacolés gourmet com o trabalho na consultoria. Mas afirma que deve se dedicar exclusivamente ao negócio próprio caso as vendas do verão sejam boas. No futuro, Nemeczyk planeja abrir champanherias que tem o Chandonlé como carro-chefe. Franquear o negócio também é uma possibilidade considerada por ele.
Fonte: http://revistapegn.globo.com/Banco-de-ideias/noticia/2015/11/empreendedor-cria-sacole-de-chandon-no-rj.html
Faça um comentário