Mostra ficará no Centro Cultural Light de 28 de outubro a 20 de novembro. Projeto de Marcello Cavalcanti recebeu menção honrosa do Comitê Rio450.
Será aberta na quarta-feira (28), no Centro Cultural Light, no Centro do Rio, a exposição “Augusto Malta Revival – O olhar documental de Augusto Malta, pelas lentes de Marcello Cavalcanti”. Na mostra, o Rio antigo se funde ao contemporâneo na união de imagens captadas pelos dois fotógrafos – um no século 20, outro no século 21. A entrada é gratuita.
Augusto Malta e Marcello Cavalcanti / Divulgação)
A sobreposição das imagens coloca lado a lado pessoas separadas por quase um século, meios de transporte, edificações, vestuário, costumes, etc.
“Há dois anos tive a ideia de fotografar a cidade do Rio seguindo o olhar diferenciado de Augusto Malta, para que pudéssemos ter uma visão bem aproximada de como a cidade mudou ao longo de um século”, contou Marcello Cavalcanti.
A internet foi o primeiro espaço onde Cavalcanti expôs o seu trabalho mesclado ao de Malta. O projeto ganhou muita popularidade e, então, se tornou uma exposição física.
“Poder realizar essa exposição é uma ótima oportunidade para que o carioca conheça mais da obra original de Malta, que, na minha opinião, deveria estar exposta de forma permanente, em algum dos museus da cidade”, destacou Cavalcanti.
O projeto Augusto Malta Revival recebeu menção honrosa da Prefeitura/Comitê Rio450 anos.
A mostra estará em cartaz, sempre de segunda à sexta-feira, das 10h às 17h, até 20 de novembro. O Centro Cultural Light fica na Avenida Marechal Floriano, 168, no Centro do Rio.
Alagoano radicado no Rio
Augusto Malta nasceu em Alagoas em 1864. Com 24 anos de idade, em 1888, radicou-se no Rio de Janeiro. Trabalhando com comércio de tecidos finos, foi apresentado à fotografia por um cliente, que o ofertou uma câmera em troca da bicicleta que usava para visitar a freguesia. De hobby, fotografar se tornou seu principal ofício.
O olhar curioso e jornalístico do alagoano despertou o interesse da prefeitura do Rio, à época comandada por Pereira Passos, que o contratou para registrar as transformações do então distrito federal em uma moderna cidade com inspiração europeia.
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