Hacking Rio promete maior competição de desenvolvedores já realizada no Brasil

Evento também terá palestras de alguns dos maiores nomes da inovação no país e no mundo hacking rio
Foto: InforChannel

O Rio de Janeiro, mais precisamente o Porto Maravilha, vai sediar o maior hackathon (maratona de desenvolvedores) que já se viu no Brasil. Serão 42 horas seguidas e intensas de desenvolvimento de novas tecnologias e inovação, entre os dias 27 e 29 de julho. Batizado Hacking Rio (hackingrio.com), reunirá mais de 1.200 especialistas em tecnologia, design e negócios, unidos pelo desafio de gerar soluções de alto impacto para problemas reais da sociedade e do mercado do Rio. “Trata-se de uma autêntica Olimpíada de Desenvolvimento”, garante Lindália Junqueira, co-fundadora do movimento Juntospelo.Rio, à frente da realização do Hacking Rio.

Os competidores se dividirão em doze clusters, de Educação a Segurança, passando por Turismo, Energia e Saúde, entre outras áreas. O time vencedor, aquele que apresentar o projeto mais bem avaliado por uma banca de especialistas, receberá a premiação de R$ 15 mil e o direito às patentes dos protótipos desenvolvidos durante o evento.

O Hacking Rio é o resultado de discussões conduzidas no Juntospelo.Rio sobre inovação e formas de tornar o Rio uma “cidade inteligente”. O movimento de empreendedores e líderes empresariais apaixonados pelo Rio de Janeiro se uniu para criar e potencializar soluções de problemas por meio da colaboração, da inovação e da tecnologia.

A competição dos desenvolvedores deverá receber times do Rio e de diversas outras cidades do país. Serão 12 hackatons simulltâneos, onde cada cluster terá seu próprio hackaton com até 100 participantes, que contarão com o suporte de dez mentores técnicos e cinco especialistas do respectivo segmento.

Além das competições, quem for ao Hacking Rio poderá participar de uma grande conferência sobre o tema Smart City (cidade inteligente), que contará com palestrantes internacionais que são referência em inovação, tecnologia, empreendedorismo e cidades inteligentes. Convidado pela organização, Elon Musk (Tesla e SpaceX) ainda não confirmou presença.

Brasileiros de destaque no segmento de inovação também falarão aos participantes do Hacking Rio. Nomes como Ozires Silva (ex-Ministro e presidente da Embraer), Rodrigo Sá – Head de Desenvolvimento de Negócios da Hyperloop Transportation (transporte em altíssima velocidade), Daniel Conti – CEO da Vice Media Brasil – e Christian de Castro – presidente da Ancine.

O Hacking Rio também promoverá, durante os três dias de evento, o 1o Fórum Rio de Internacionalização, com visitas técnicas guiadas a aceleradoras, parques tecnológicos, hubs de inovação e startups cariocas, além de painéis com investidores e startups nacionais e estrangeiras.

Em um dos cinco andares do Aqwa Corporate, o Hacking Rio organizará uma Exposição interativa, com entrada franca para os participantes convidados de projetos sociais, como  StartupIn Favela, CIEDS e Cinema Nosso. No espaço, Games 360 e novas tecnologias, como VR (realidade virtual) e AR (realidade aumentada).

RIO, CAPITAL DA INOVAÇÃO

O Rio de Janeiro subiu duas posições e aparece em primeiro lugar no quesito Inovação do Índice de Cidades Empreendedoras 2017 da Endeavor, que analisa o ambiente empreendedor no Brasil. A alta média de investimentos do BNDES e da Finep e a boa proporção de Mestres e Doutores em Ciências e Tecnologia nas empresas instaladas na cidade ajudou o Rio a alcançar a vanguarda da inovação do país, a despeito da grave crise econômica por que o estado passa.

Outro ponto de sustentação desta hegemonia da capital fluminense em Inovação é a criação na cidade do primeiro laboratório de Smart City (Cidade Inteligente). Parceria entre o InMetro e a ABDI, o projeto terá a supervisão do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e buscará a implantação de soluções tecnológicas desenvolvidas para as cidades, simulando os desafios enfrentados nos grandes centros urbanos, em setores como Mobilidade Urbana, Segurança, Iluminação, Gestão de Resíduos, Saneamento Básico, Energia, Internet das Coisas (IoT), Tecnologias da Informação e Comunicação, entre outros.

O HACKING RIO EM NÚMEROS

42 horas de duração
2500 Inscrições
1.200 Participantes dos Hackatons
900 Pizzas gigantes para os hackers

500 Voluntários
250 Mentores
12 Clusters
10 Delegações internacionais

6 Expositores

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