Antigamente, ali pela década de 50, era assim que se ia à praia num domingo de sol em Ipanema. Nada de alugar cadeiras ou barracas, os maiôs eram comportados, muitas bolsas e a toalha para se deitar. Os vendedores ambulantes eram poucos, bebidas engarrafas não eram vendidas na areia, sorvete da Kibon e “casquinha”, além dos pirulitos de açúcar queimado, eram os alimentos consumidos. Os cuidados com os próprios pertences era relaxado e ajudar a puxar o arrastão era habitual. Às vezes uma esteira para sentar, boias de câmaras de ar, pranchas de madeira para pegar jacaré. Os homens usavam camisas até pisar na areia, calções “samba-canção” ou de lã. O frescobol começava a pegar, a peteca e o vôlei eram os esportes mais praticados, além do futebol de areia à tarde. Havia que se evitar as valas dos esgotos, despejados “in natura” no mar, e era preciso verificar o perigo das correntezas pelas bandeiras dos postos de salvamento. Os salva-vidas eram chamados de “banhistas” e, com frequência, se perguntava as horas para os poucos que iam de relógio para a praia.
Foto: Última Hora.
#BomDiaIpanema
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