Dia 26 de abril é comemorado o aniversário de Ipanema, que está completando 127 anos em 2021. A história recomenta o fim do século XIX, quando o Conde Ipanema construiu uma chácara que em pouco tempo se tornou a Villa Ipanema, em 1894.
Ao longo do tempo, a região começou a crescer espontaneamente, se intensificando com a chegada do bonde a região em 1902, sendo considerado um lugar tranquilo e com cenário paradisíaco. Já durante os anos de 1970 e 1980 que o bairro se popularizou e houve grande crescimento imobiliário, tornando a Avenida Vieira Souto um dos endereços mais cobiçados da zona sul do Rio de Janeiro, começando a ter “a cara” da Ipanema como conhecemos hoje.
Outro fator que contribuiu para a popularidade do bairro é a canção “Garota de Ipanema” gravada em março de 1963 por Antônio Carlos Jobim e letrada por Vinícius de Moraes em 1962. A ideia original foi um pedido do empresário Oscar Ornstein, que pediu a dupla de compositores para criarem uma canção para a peça musica Dirigível, um trabalho que estava em andamento, mas acabou não estreando. O título original era “Menina que Passa”.
A canção foi inspirada em Heloísa Eneida Menezes Paes Pinto, mais conhecida como Helô Pinheiro, que vivia na Rua Montenegro (atual Vinícius de Moraes), em Ipanema e na época tinha 17 anos. Ela entrava no bar para comprar cigarros para a mãe e foi nesse contexto que os dois compositores se inspiraram para a música.
Já a etimologia da palavra “Ipanema” é oriunda do tupi e admite três interpretações semânticas: “água ruim, rio sem peixes”, através da junção dos termos ‘y (“água”) e panema (“imprestável”); “lagoa fedorenta”, através da junção dos termos upaba (“lago”) e nem (“fedorento”); e “rio amarelo”, através da junção dos termos ‘y (“rio”) e panema (“amarelo”).
Vale dizer que o hábito de aplaudir o pôr-do-sol também começou em Ipanema. Durante o verão de 1968 ou 1969, a Praia de Ipanema estava cheia e não tinha nenhuma nuvem no céu. Maravilhado por tal momento, o jornalista Carlos Leonam gritou: “Pessoal, vamos bater palmas. Depois de um dia desses, só agradecendo!”.
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