Vendedores ambulantes do Rio de Janeiro se tornam patrimônio histórico

Comércio informal é retratado em documentário sobre cariocas
Comércio informal é retratado em documentário sobre cariocas

Direto do Rio de Janeiro, Mariana Leão apresenta uma reportagem especial para essa terça-feira (19). A matéria apresenta os vendedores ambulantes sucesso nas praias do Rio, tanto que são considerados um patrimônio cultural carioca.

Eles são marqueteiros do próprio negócio e criam estratégias para divulgar seu produto, seja decorando o nome dos clientes, criando um atendimento diferenciado e até mesmo por entrega. O sucesso é tanto que eles se tornaram tema do documentário Bom dia, Ipanema.

http://player.r7.com/video/i/52aa69ff596f99dbbc015d45?layout=wide252p

Fonte: http://entretenimento.r7.com/hoje-em-dia/noticias/vendedores-ambulantes-do-rio-de-janeiro-se-tornam-patrimonio-historico-20120619.html


Um vendedor ambulante, no Brasil comumente chamado camelô, é um comerciante de rua geralmente parte da economia informal ou clandestina, com banca improvisada, em especial nas grandes cidades.

A palavra camelô é um galicismo (provém de camelot, em francês, “vendedor de artigos de pouco valor”) e muitas vezes é substituída por “marreteiro”. Camelô e ambulante são sinônimos, só que o primeiro termo é uma denominação popular e o segundo é uma designação utilizada em legislação que regula o exercício de vendas em um ponto fixo ou em movimento.

Os camelôs são muitas vezes combatidos pelas autoridades governamentais, entrando frequentemente em conflito aberto com estas, uma vez que, segundo estas autoridades eles:

  • Vendem produtos muitas vezes contrabandeados e de qualidade duvidosa (normalmente importados da Ásia), ou então produtos piratas/falsificados, copiando marcas e mídias com direitos de autor, e em muitos casos vendem até mesmo produtos roubados [1][2];
  • Fazem mau uso do espaço público (ocupando as calçadas e atravessando a livre passagem dos transeuntes);
  • Não pagam impostos, ao contrário dos lojistas licenciados (crimes de Sonegação de Impostos e Concorrência Desleal). No Brasil, em 2011, estimava-se que há uma sonegação de R$ 30 milhões de impostos por ano somente com a venda de camisas e tênis pirateados. Dois milhões de empregos formais deixam de ser gerados com o mercado de produtos piratas [3] ;
  • Em alguns casos, roubam água e luz da rede pública para iluminação da sua banca ou para a produção de alimentos;
  • Atentam contra a saúde pública, quando vendem alimentos sem procedência comprovada, com prazo de validade e condições de conservação desconhecidas, ou quando vendem produtos para uso corporal falsificados que podem causar danos físicos ao consumidor.

Também são considerados um reflexo de eventuais crescimentos do desemprego, embora seu modo de vida não seja considerado desemprego e sim subemprego.

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