Rapha, do Hareburger, conduzindo a tocha

“Eu tava tão feliz! Tudo que tinha nesse momento eram quatro pedras no tênis pra através do incômodo tentar lembrar que eu existo, um papel no bolso que dentre outras coisas escritas, estava: “O que necessito, Raphael, é TRABALHAR!” e a tocha. Então recebi a chama dos Deuses imortais, toquei nela e coloquei um pouco desse fogo dentro do meu cérebro. Essa chama representa algo muito positivo que é de outro nível. E o que mais me emociona é a presença nesse momento inesquecível de pessoas que amo.  Em um determinado momento, tomado por um impulso incontrolável, gritei: É PRA CIMA! Que significa: o movimento é pra cima, pra cima, pra cima. Mais do que nunca percebo que todos os esforços por menores que possam parecer, são válidos pra alimentar o ser real na direção que vai pra cima. Eu saltitei como uma criança alegre, como quem quer estar mais próximo do Alto, do que é positivo e bom. Em alguns momentos senti que estava tão sozinho: era apenas eu e a chama, nada mais. Em outros, senti que era apenas a chama: apenas estou a serviço. E então o momento acabou. Durou mais ou menos um minuto. Foi tão rápido, assim como é a vida. Passa em um minuto. Por isso, cada pedra, cada esforço, tudo que me lembre que É PRA CIMA, vale mesmo a pena. É preciso ser herói e olhar: tem uma vida aqui dentro. Quero aprofundar, quero alimentar e dar espaço pro que é positivo. Talvez existam níveis infinitos desse algo positivo. Por que não? Então simplesmente solto e dou espaço a isso que não conheço, que toma forma e corpo, descubro que realmente é infinito e sou eu. Somos nós.” – Hare Rapha.

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