ÚLTIMOS DIAS DA EXPOSIÇÃO: 90 | 25 – Ícones e Arquétipos, de Oskar Metsavaht

Esta é a última semana da exposição 90 | 25 – Ícones e Arquétipos, de Oskar Metsavaht, que já foi vista por mais de 10 mil pessoas no MAC, em Niterói. Para a mostra, Metsavaht elaborou uma instalação através do conjunto de obras – fotografias, pinturas e vídeos – que estabelece uma correlação entre os dois monumentos construídos em concreto armado, símbolos das cidades do Rio de Janeiro e de Niterói: o Cristo Redentor, que completou 90 anos em outubro, e o icônico museu projetado há 25 anos por Oscar Niemeyer. Ao traçar paralelos entre eles, o artista propõe uma reflexão sobre a importância de cada uma das construções para o modernismo brasileiro.

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Reprodução

“O Cristo e o MAC são obras que, em linhas concretas, representam o sacro, o espiritual e o concreto. E nesta instalação convido o espectador a enxergar, através do meu olhar, os arquétipos estéticos, conceituais e artísticos comuns entre os dois monumentos”, diz Oskar Metsavaht. “É uma obra modernista, para fazer os braços suspensos (da estátua), era preciso usar a técnica do concreto armando, ainda não praticada no Brasil naquela época. Para isso, engenheiros italianos trouxeram a técnica, que depois foi amplamente usada no modernismo. A arquitetura modernista só existiu por conta da vinda para o Brasil da técnica do concreto armado. Então, a ideia de juntar o MAC e o Cristo foi quase instantânea”, conta.

Para o curador Marcus de Lontra Costa, 90 | 25 – Ícones e Arquétipos amplia a percepção do público em relação às duas obras, e estabelece um diálogo com a coleção João Sattamini. “A ação de Metsavaht indicou o norte da mostra, ao identificar na iconografia arquitetônica arquétipos essenciais para a estruturação conceitual da exposição. Por isso, o conjunto de obras atua como um rizoma, comunicando-se com diversas fontes e sugerindo ao visitante valorizar as suas próprias descobertas; a curadoria atua apenas como um indutor de sentimentos, permitindo que cada um crie seu próprio caminho, suas histórias e seus encantamentos”, diz Lontra. Um seleto conjunto de obras de nomes consagrados do modernismo brasileiro cria equações visuais que dialogam com o tempo, o espaço, o vazio e a materialidade. Sem buscar determinar limites ou restrições.

A exposição segue até domingo, 5 de dezembro de 2021.

[Serviço]

LOCAL: MAC – Museu de Arte Contemporânea de Niterói

ENDEREÇO: Mirante da Boa Viagem, s/n

VISITAÇÃO: até 5 de dezembro de 2021 (domingo)

HORÁRIO: Terça das 11h às 16h , quarta à sexta das 10h às 18h, sábado das 10h às 20h e domingo das 10h às 18h.

Os ingressos são válidos durante o horário de funcionamento do dia da compra.

– Normal: R$ 12,00

– Meia-Entrada: R$ 6,00

Gratuidades: Estudantes da rede pública (ensino médio), crianças de até 7 anos, pessoas com deficiência, moradoras ou nascidas em Niterói (com apresentação do comprovante de residência) e visitantes de bicicleta. Na quarta-feira, a entrada é gratuita para todas/os/es.

É obrigatório a apresentação da carteira de vacinação para entrar e também o uso da máscara é obrigatório e não será permitida a entrada sem ela.

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