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Biscoito Globo recebe proposta para ser vendido nas praias da Miami

Criticado pelo repórter David Segal, do “New York Times”, o Biscoito Globo recebeu dias atrás uma proposta para ser exportado e vendido nas praias de Miami. “Recusamos na hora”, diz Marcelo Ponce, filho de Milton Ponce, um dos sócios-fundadores. “Cortei logo de cara porque a logística seria difícil, e meu pai odeia mudanças. Ele faz questão de manter tudo como está”, conta.

http://bomdiaipanema.com.br/2017/01/26/historia-do-biscoito-globo-vira-livro-veja-algumas-curiosidades/

Aliás e a propósito

Um grupo de estudantes de design da PUC, imagine você, enviou a Marcelo a sugestão de uma nova embalagem para os biscoitos. Ela substituiria a atual, que mostra um boneco sorrindo, cuja cabeça é um globo terrestre circundado por desenhos que representam as Torres de Belém (Lisboa), Eiffel (Paris) e Pisa (Itália), e o Pão de Açúcar. A nova versão tinha traços moderninhos e somente pontos turísticos do Rio. “Nem mostrei para o meu pai. Ele ia ter um enfarte”, diz Marcelo.

Fonte: http://blogs.oglobo.globo.com/gente-boa/post/biscoito-globo-recebe-proposta-para-ser-vendido-nas-praias-da-miami.html

O BISCOITO

A receita do Biscoito Globo foi aprendida em São Paulo, quando os irmãos Milton, Jaime e João Fernandes trabalharam na padaria de um tio no bairro do Ipiranga. Em 1955 vieram para o Rio e iniciaram a produção local, que fez muito sucesso e com o passar dos anos se tornou um símbolo da cidade. Apesar da fama, o Biscoito Globo nunca fez propaganda e seus proprietários se recusam a abrir franquias. A embalagem é a mesma de quando o produto foi lançado e existe em duas cores – verde para o biscoito salgado e vermelho para o doce.

Atualmente a fábrica do biscoito funciona todos os dias, das seis da manhã às oito da noite, produzindo cerca de 150 mil biscoitos por dia. Centenas de ambulantes fazem fila na porta para comprar o produto, que é vendido principalmente nas praias do Rio.

Composição

  • Água, leite, óleo e polvilho.
Quando é levado ao forno, a água evapora e os gases se expandem, conferindo a característica areada do biscoito. Ao fim do cozimento, forma-se uma crosta na parte exterior do biscoito, impedindo que ele continue a crescer.

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